quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Organização de cenas

Todas as cenas – número de frames (?)

Personagens – posição, movimento – Não existem personagens

Fundo – Paisagens, Interiores, etc. – O fundo varia entre branco/nascer do sol/branco

Tarefas – Neste caso, como o grupo é constituído por duas pessoas, um fica encarregue dos desenhos e o outro fica encarregue da ilustração e dos elos de ligação entre imagens, ou seja, o movimento.

Divisão de cenas

§ 1ªCena – Momento inicial, em que as ondas de som horizontais se mantém em movimento até ao momento calmo da música em que o sintetizador pára.

Nesta cena, a porta mantêm-se equilibrada no sintetizador durante toda a cena.

Número de frames – (?)

Paisagem: fundo branco

Cores: preto (lápis preto)

§ 2ªCena - Momento em que as ondas de som param (música pára), a porta abre-se e da porta sai uma fila em espiral de olhos, traços e bolas brancas que se movimentam a volta do centro da folha, do centro, ao mesmo tempo, sai os traços de horizonte 5 de cada lado com diferentes manchas de cinzento, criando um efeito de nascer do sol. A porta arredonda e cria uma forma semelhante a um sol. De seguida, estes olhos unem-se no centro e criam um grande olho que ao piscar ganha volume.

Número de frames – (?)

Paisagem: metade de baixo em fundo branco, parte de cima o “efeito nascer do sol”

Cores: preto e tons de cinzento (lápis preto e grafites)

§ 3ªCena Momento em que o olho ganha volume e as 10 linhas que representavam o horizonte e os raios de sol, encolhem em relação ao olho que com a viragem de 180 graus na horizontal, vira uma joaninha, e o encolher das linhas de horizonte transformam se 4 nas patas e 2 nas antenas da joaninha. Neste novo fundo branco a joaninha vagueia pela folha A4 até desaparecer na lateral esquerda da folha e regressa com um placar amarrado ao pescoço que dita fim a curta.

Número de frames – (?)

Paisagem: fundo branco

Cores: preto (lápis preto) e vermelho vivo para as costas da joaninha.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

ANIMAÇÃO -"A versão da criação da vida por João Pastor e José Neves "

Sinopse


A animação começa com um plano de fundo branco, com uma porta suportada por um equalizador sonoro, que, com a parte calma da música, evolui gradualmente para a aresta que define o plano horizontal do frontal.

Isto “permite” a porta abrir e sair uma sequência de imagens de certo modo psicadélicas que divergem consoante o ritmo musical, tudo isto se culmina num olho que com a adição de volume este se transforma numa joaninha vermelha, criando assim cor no trabalho visto que ao longo de toda a curta apenas é usado o branco e o preto como contraste.

Muito resumidamente a curta inicia-se com uma porta e termina numa joaninha.


Guião

A nossa animação terá aproximadamente 2 a 3 minutos e baseia-se numa curta ao ritmo da música: pendulum – the island part II (the dusk).


1. Apresentação da porta e do equalizador sonoro, esta parte define a primeira transformação em que o equalizador se transforma num eixo. E o espaço torna-se simples e equilibrado de modo a que a porta se possa abrir.


2. Representa a definição do meio da curta, ou seja uma das sequências de imagens psicadélicas, criando um enorme ritmo musical e pictográfico da curta, este momento é o clímax do projecto.

3. Este momento é o desenlace. Momento que relaciona o bidimensionalismo com o volume na curta, as linhas do horizonte e o olho tornam-se partes anatómicas da joaninha, respectivamente as patas e o tronco.

4. É o final da curta no qual a joaninha arrasta uma placa que dita: “fim”, a música acaba e existe um vazio, a curta terminou.


Trabalho elaborado por:

-João Pastor

-José Neves

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Trabalho de animação, para o 2º Periodo (Pesquisa)

Animação

Animação refere-se ao processo segundo o qual cada fotograma de um filme é produzido individualmente, podendo ser gerado quer por computação gráfica quer fotografando uma imagem desenhada quer repetidamente fazendo-se pequenas mudanças a um modelo (ver claymation e stop motion), fotografando o resultado. Quando os fotogramas são ligados entre si e o filme resultante é visto a uma velocidade de 16 ou mais imagens por segundo, há uma ilusão de movimento contínuo (por causa da persistência de visão). A construção de um filme torna-se assim um trabalho muito intensivo e por vezes entediante. O desenvolvimento da animação digital aumentou muito a velocidade do processo, eliminando tarefas mecânicas e repetitivas.

A produção da animação consome muito tempo e é quase sempre muito complexa. Animação limitada é uma forma de aumentar a produção e geração. Esse método foi usado de forma pioneira pela UPA e popularizada.

Tipos de animação:

· Computação gráfica é a área da computação destinada à geração de imagens em geral — em forma de representação de dados e informação, ou em forma de recriação do mundo real. Ela pode possuir uma infinidade de aplicações para diversas áreas, desde a própria informática, ao produzir interfaces gráficas para software, sistemas operacionais e sites na Internet, quanto para produzir animações e jogos.

· Clay animation, que é uma das inúmeras formas de stop motion, cada objeto é esculpido em barro ou material similar como plasticina. Usualmente, para reforçar existe uma estrutura de arame relativamente flexível.

· Stop motion (do inglês que significa movimento parado) é uma técnica de animação fotograma a fotograma (ou quadro a quadro) com recurso a uma máquina de filmar, máquina fotográfica ou por computador. Utilizam-se modelos reais em diversos materiais, dentro dos mais comuns, está a plasticina. Muitos contêm sistema de juntas mecânico, com mecanismos de articulações muito complexos. No cinema o material utilizado tem que ser mais resistente e maleável, visto que os modelos têm que durar meses, pois para cada segundo de filme são necessários aproximadamente 24 frames.

· Brickfilm é um tipo de filme de animação utilizando a técnica de stop-motion, utilizando blocos LEGO, habitualmente utilizando ”minifigs” LEGO como actores.

· Animação digital é a arte de criar imagens em movimento utilizando computadores. É um subcampo da computação gráfica e da animação. São criados cada vez mais trabalhos com o uso de gráficos de computador a 3D, mas ainda se usam bastante os gráficos de computador a 2D. Por vezes, o destino da animação é o próprio computador, mas por vezes é outro meio, como filmes dedicados para propaganda e cinema.

(não foi aprofundada uma pesquisa em relação aos diferentes e variados tipos de anição digital e 3D)

Guião

Talvez por estarmos habituados a ver a BD como uma arte para desenhadores, transcuramos o guião. O que é certo é que, com um mau guião, nunca se poderá fazer uma boa história, mesmo que o desenho seja de mestres.

Escrever um bom guião não é tão fácil como possa parecer à primeira vista nem tão difícil que não possamos aprender a escreve-lo. Se lermos as aventuras de Asterix escritas por Goscinny, ou as do Tenente Blueberry, por J. M. Charlier, entre outras, dar-nos-emos conta disso. Em primeiro não é só saber escrever, há algo bem mais importante como as sequências, acções, documentação, efeitos especiais, encadeados, ritmos, etc.

Imagine um arranha-céus construído sobre uns alicerces pouco profundos; pouco tempo após a sua construção este ruiria levando a tribunal o arquitecto e o construtor.

Na BD passa-se o mesmo ou quase: o arquitecto será neste caso o guionista; o construtor é o desenhador e os alicerces da obra são o guião, que, sendo “pouco profundo” mal construído, levaria à não publicação da história e, pior, desacreditaria as assinaturas dos seus autores para o futuro perante um público que exige ser bem servido.


Tipos de Guião

  • Guião Literário

É a criação da história escrita sem os mínimos detalhes. Para esta criação teremos de nos guiar pelo nosso estilo favorito, quer seja o Bélico, o Oeste, o Policial, etc. Essa história será o produto final em bruto e que dividimos, depois de escrita, nas três partes principais, que são:

-INTRODUÇÃO.

-DESENVOLVIMENTO.

-CONCLUSÃO.

Ou seja: o princípio com a introdução do drama e das personagens; o desenvolvimento que é toda a fase central da história e que pode ir desde as primeiras vinhetas à última página e a conclusão, que é onde termina a história, ou seja, onde se resolvem os problemas ou dramas iniciados com a introdução.

- Divisão em Sequências

· Depois do guião literário pronto vamos dividi-lo em sequências.

· Que são as sequências? Poderemos defini-las como um grupo de vinhetas que sucedem todas no mesmo período de tempo ou lugar e a sua extensão pode oscilar entre uma só vinheta e uma página inteira ou mais. O tamanho das sequências, mais ou menos longas, tem a ver com a importância destas dentro da história, isto é, quanto mais vinhetas utilizamos para narrar uma sequência, mais importante, para o entendimento da história, essa sequência se torna, e vice-versa.

· Depois da divisão do guião literário em sequências, e estas num número limitado de vinhetas, poderemos prever, então, a quantidade de páginas com que contará a nossa história. Neste ponto pode dar-se o caso que o número de páginas seja superior ou inferior às páginas da revista onde a história irá ser publicada, então que há a fazer? Simples, basta cortar algumas sequências de menor importância, assim como algumas vinhetas das sequências mais longas ou ainda, juntar duas sequências numa só vinheta.

· Efectuando estes cortes - a que chamamos ELIPSE - notamos que ficam ressaltos na narração... é obvio pois deixou de existir continuidade, mas isso facilmente se resolve com textos de enlace que servem para tapar lacunas, fazendo com que a história tenha a continuidade desejada.

· Se o caso for o de faltar páginas então teremos de aumentar vinhetas a certas sequências ou até mesmo criar sequências novas.


- Personagens e Documentação

· Conhecendo a história, o drama, e a ambientação, passaremos à criação das personagens principais, tal como se disse na primeira parte das técnicas de BD e, com isto, à documentação de acordo com a época e o lugar de acção do argumento.

· Não esqueça, a documentação é muitíssimo importante, nada deve ser deixado ao acaso, uma falha nossa pode passar despercebida para algumas pessoas, mas não para todas e estas podem sentir-se defraudadas, banalizando o autor da história.


- O Story Board

· Antes da escritura do guião definitivo, o guionista repassa mais uma vez o guião literário, mas desta vez “Desenhando-o” em folhas divididas em quadrados. Não é necessário que o desenho se entenda como tal, basta um simples esboço. A esta fase chama-se Story Board e serve para seleccionar as cenas sem esquecer a continuidade; seguindo este processo poderemos apreciar melhor o que será o trabalho final do guião, assim como melhorar algumas cenas, que sem ele, poderiam passar despercebidas.


- A Vinheta

· A sequência é formada por um conjunto de acções, sendo estas divididas pelas vinhetas que compõem cada sequência. Se a sequência for composta por uma só vinheta, então, o papel desta terá de ser completo, já que é esta a finalidade da sequência. Portanto, depois da divisão do guião em sequências e baseados no Story Board, deveremos atribuir a cada sequência um número justo de vinhetas; mais vinhetas para as sequências mais importantes e menos às sequências de menor interesse, para que o leitor passe por elas rapidamente e não as entenderem por pontos-chave para o entendimento da história.


  • O Guião Técnico

· Finalmente! O guião técnico, este é o produto final já revisto e estudado. Ele deve indicar o número de vinhetas e páginas, o texto descritivo, o narrativo e os diálogos, assim como os planos.

· O texto descritivo serve para indicar ao desenhador tudo o que deve figurar dentro da vinheta e que foi pensado pelo guionista, até mesmo os mais pequenos detalhes. Poderá então o desenhador, através dele, construir perfeitamente a acção imaginada em precedência. Os textos narrativos e os diálogos são os que acompanham o desenho para seu entendimento, é o que o leitor vai ler.

· Há que indicar ao desenhador também a emoção ou sentimento a dar a cada cena para que o desenho siga a par e passo com o guião e que, entre um e outro, não existam barreiras. A ilusão deverá ser perfeita e tanto o guião como as imagens devem fazer parte de uma única obra fortemente sólida.

· Os textos devem ser fluidos e sem palavras estranhas ou frases demasiado trabalhadas.

Sites:

domingo, 14 de novembro de 2010